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Cultivando a Independência: a autonomia da criança com TEA em um mundo de direitos e desafios

  • Foto do escritor: Nívea Dantas
    Nívea Dantas
  • 24 de nov.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 29 de nov.

Fonte: Rihappy
Fonte: Rihappy

Por Nívea Dantas

Cultivando a Independência a autonomia da criança com TEA

A autonomia é um pilar fundamental no desenvolvimento de qualquer criança, mas para aquelas no espectro do autismo (TEA), o caminho para a independência é frequentemente pavimentado com desafios únicos e uma necessidade redobrada de apoio especializado. A autonomia, neste contexto, não se resume apenas a realizar tarefas diárias, mas sim em garantir a capacidade de fazer escolhas, expressar desejos e participar ativamente da vida social, respeitando suas particularidades sensoriais e comunicacionais.


Autonomia não significa fazer tudo sozinho, mas sim ter oportunidades para participar ativamente da própria rotina, dentro dos limites e possibilidades de cada criança. Isso inclui escolher a roupa que vai vestir, guardar brinquedos, servir o próprio lanche ou decidir qual brincadeira fazer. Esses gestos simples fortalecem o senso de competência e de pertencimento.


Estratégias práticas para estimular a autonomia


Algumas práticas simples podem fazer toda a diferença:


  • Rotina estruturada: utilizar quadros visuais com imagens das atividades do dia ajuda a criança a compreender o que vem a seguir e a se preparar emocionalmente.

  • Passos graduais: dividir tarefas em etapas pequenas facilita o aprendizado e evita frustrações.

  • Escolhas limitadas: oferecer duas opções (por exemplo, “você quer a blusa azul ou a vermelha?”) estimula a tomada de decisão.

  • Reforço positivo: celebrar cada conquista, mesmo as pequenas, fortalece a motivação.

  • Ambiente acessível: adaptar o espaço para que a criança consiga alcançar objetos, vestir-se ou realizar atividades com mais independência.


Mais do que ensinar tarefas, o objetivo é ensinar a acreditar em si mesmo. Quando uma criança com TEA é estimulada a explorar suas capacidades, ela não apenas aprende a se cuidar, mas também a se reconhecer como alguém capaz de participar ativamente do mundo.

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